Juro, não sou conservador e nunca fui. Até porque a minha profissão de publicitário me obriga a ser atualizado a cada segundo. E ai de mim se não for!
Mas também nada me obriga a fechar os olhos e me impedir de fazer algumas elocubrações sobre o futuro.
Muito menos aceitar algumas aberrações que a tecnologia e a internet inventaram.
Por isso me permito, sem ser a Mãe Dinah, fazer algumas previsões. Inclusive sobre o desaparecimento por completo de profissões e hábitos dos dias de hoje.
Uma delas: as escolas, como as conhecemos no mundo atual, provavelmente não existirão mais. Para que uma pessoa aprenda tudo o que precisa aprender, bastaria um mini chip no cérebro dos bebês no útero de sua mãe, antes mesmo deles nascerem.
Mas há algumas vantagens com o desparecimento das escolas. Uma delas: não existirão malucos que invadem escolas e matam alunos e professores.
Para que precisaremos de frentistas nos postos de combustíveis se os carros serão movidos à energia elétrica (ou até à água)?
O futebol é outro que está com os dias contados. As crianças de hoje não ligam mais para jogar futebol no gramado de verdade, com jogadores de verdade. Preferem o joguinho online, fazendo gols com seus botões.
O próprio namoro ao vivo entre pessoas já começou a desaparecer. Tudo está sendo feito via internet. Até as (com a perdão da palavra) trepadas, agora são online. Os órgãos genitais, coitados, vão ressecar e sumir por falta de uso.
Frutas, verduras, legumes, cereais, carnes, etc … etc… etc… vão ser produzidos em laboratório. Tem alguma dúvida sobre isso?
Estou só prevendo… os meus vinhos com sabor de isopor… e os meus queijos com sabor de nuvem…
Música?
Onde? Como? Por que? Quando?
A continuar assim, as gralhas cantantes e as letras “originais e geniais” dos dias de hoje transformarão nossos ouvidos em penicos. Se é que já não transformaram. Hein?
Cinema?
O metaverso e o streaming já o invadiu, meu filho. Filmes, filmes de verdade, serão cada vez mais escassos.
E a propaganda?
A minha querida propaganda hoje vive com seus filmes de dancinhas, dancinhas, dancinhas e dancinhas. A idéia dançou! E, é bom que se diga, estou falando sobre a propaganda mundial e não apenas da propaganda brasileira.
Lulu Santos, o ator do título acima, foi um compositor além do seu tempo quando previu: “Nada do que foi será. De novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará.”
Mas a mais negra das previsões é que, com o passar do tempo, daqui a uns 100 anos não existirão mais humanos na Terra.
Robôs invadirão e comandarão a bagaça.
Aliás, alguns robôs já estão por aqui.
Inclusive quem escreveu esse texto é um robô.
Mas com uma vantagem: a minha inteligência não é artificial.
Ainda!