Se eu disser que sou graaaaande adepto de tênis eu estaria mentindo.
Aliás, já dei vexame no primeiro dia em que arrisquei jogar tênis. Empunhei a raquete como se fosse raquete de pingue-pongue.!!!
Meu negócio é futebol.
Mas sempre assisti aos jogos do Gustavo Kuerten, o Guga. Sempre!
Aliás, foi num dos jogos do Guga em que eu me traí… e dei vexame em plena quadra.
A competição era pela Copa Davis, em Ribeirão Preto.
Guga estava despontando na carreira. O bão da época era o Fernando Meligeni.
Bola vai, bola vem, bola vai, bola vem. Não me lembro que era o adversário do Guga, mas parece que era um chileno.
Bola vai, bola vem, bola vai, bola vem.
O jogo estava disputado, difícil. Pau a pau.
Bola vai, bola vem, bola vai, bola vem.
Quadra lotada, silêncio e tensão pairavam no ar.
Bola vai, bola vem, bola vai, bola vem.
De repente o Guga fez um ace espetacular.
E um dos espectadores gritou goooooooooooooool.
E todos os demais torcedores olharam feio para esse espectador que gritou gol.
Quem era esse espectador?
Eu, euzinho.
Com cara de tacho.
O tempo passou e o Guga se tornou o melhor do mundo.
Pois domingo passado eu tornei a gritar goooooool, agora para o João Fonseca.
Um menino de 18 anos e já está despontando para o cenário mundial. Recebeu elogios de diversos tenistas famosos.
Diga o que quiser, quando quiser. Mas, mesmo passando por diversos perrengues, o Brasil continua sendo um celeiro de craques. Em todas as modalidades.
Tenho a impressão que gritarei muitos gooooooooools do João Fonseca.
E não adianta me olharem feio.
Vou berrar gooooooool mesmo!!!