Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.
Garrincha, Nilton Santos, Didi, Jairzinho e Zagalo.
Djalma Santos, Dudu, Ademir da Guia, Leivinha, Cesar e Nei.
Faustino, Pagão, Prado, Benê e Cecílio Martinez.
Gilmar, Jair Marinho, Ditão, Dino Sani, Rivelino.
Quem foi dessa geração, sabe que esses jogadores representaram a nata do futebol brasileiro na década de 1960.
Especialmente os da primeira e segunda linhas desse texto.
Era uma época em não havia essas batalhas campais entre torcedores.
Pelo contrário, era comum ao estádio pra ver os craques jogarem, independente que fosse o torcedor.
Me lembro que meu pai, palmeirense, me levava para ver os jogos dos times grandes de São Paulo jogarem em Ribeirão Preto, Araraquara, Bauru e Jau.
Até porque os times destas cidades eram verdadeiros celeiros de craques vindo do Interior.
E quando passava um jogo do Santos na TV eu assistia extasiado aquela máquina de jogar futebol.
Nunca me esqueço de ver pela TV Tupi um Santos x Milan no Maracanã. Uma verdadeira aula de futebol.
E foram tantos esses jogos de times grandes, incluindo o meu Palmeiras.
Agora, com o rebaixamento do Santos, o futebol ficou sem graça. Especialmente o futebol paulista.
Os anos de má gestão fizeram com que isso acontecesse.
Não respeitaram a história do Santos. Pecaram em tudo.
Pecaram, sobretudo, porque um dia tiveram o maior jogador de todos os tempos. E não o respeitaram.
O destino quis que o Santos fosse rebaixado justo no ano que Pelé nos deixou.
Muito triste.
Mas Pelé, que fazia o possível e principalmente o impossível dentro das quatros linhas, vai encarnar de novo aquela camisa branca, mesmo lá no céu.
Tudo para que o Santos volte rapidamente para o lugar onde sempre mereceu estar.