Se tem uma coisa que eu prezo é pela nossa língua. Agradeço a ela todos os dias por ter me inspirado pessoal e profissionalmente.

Aliás, zelar pela língua não é uma obrigação, mas uma devoção.

Todos deveriam zelar por ela.

Todos merecem ter acesso a ela, desde que vieram ao mundo.

Mas sabemos que no Brasil infelizmente uma grande parte da população é de analfabetos, pessoas de todos os rincões que não tiveram acesso aos estudos.

Esses brasileiros merecem total compreensão por não saberem ler nem escrever.

Aliás, me entristece muito quando vejo compatriotas analfabetos sendo tratados quase como indigentes.

O que eu não perdoo é ouvir personalidades, jornalistas, pessoas públicas e políticos assassinando nossa língua. Na escrita e, principalmente, na oratória.

Ouvir o Geraldo Alkmin e o prefeito de São Paulo pronunciando “piça” em vez de “precisa” é de doer.

Ouvir uma deputada em plena tribuna dizendo “’é gópi” em de vez “’é golpe” é demais pra mim.

Acho que toda a pessoa pública tem o dever de se expressar direito.

Deveria ser lei, especialmente para as pessoas que entram na política, seja lá o cargo que for.

Analfabetos no poder, não.

E tenho dito.