QUE ROLLING STONES QUE NADA! BANDA É PEDRAS ROMÂNTICAS.

Eu vou tentar escrever essas palavras sem me emocionar.

Costumo dizer que quem viveu os anos 1960, passou pelo melhor dos melhores do mundo, incluindo o Brasil.

Porque, nos anos 1960 vivemos o melhor das artes, do jornalismo, do futebol, da televisão, do cinema, do rádio e da música.

Poderia justificar porque cada uma dessas áreas do entretenimento, foi importante para o planeta. E, claro, pra mim também.

Mas, no caso, eu vou me fixar em apenas uma delas: a música.

O mundo estava descobrindo o rock.

O Brasil descobria a Bossa Nova.

O mundo ganhava o Elvis.

O Brasil ganhava o Tom Jobim.

O mundo revelava os Beatles e os Rolling Stones.

Pois não é que, também nessa década, a minha cidade Ibitinga ganhou os Pedras Românticas?

Era um luxo ouvi-los no Clube Recreativo Ibitinguense.

Paquerei muitas menininhas ao som dos Pedras.

Mas, uma em particular, me chamou a atenção: a Erli.

Eu ficava fascinado como ela dançava bem.

Eu, um dançarino de meia pataca, me esforçava para estar próximo do seu nível, mas nunca chegava.

Então, para tentar empatar o jogo, me esmerei nas letras das músicas que os Pedras tocavam. Em português e em inglês.

E o que eu fazia?

Era só o Zé Roberto (vocalista dos Pedras) começar a cantar, e eu também cantava a mesma música que ele estava cantando, bem no ouvido da Erli.

E o que aconteceu? Me casei com a Erli!!!!

Claro que não foi como um pé-de-valsa.

Mas sim porque eu me tornava o Zé Roberto Juliani nas domingueiras, cantando ao pé do ouvido da Erli.

Obrigado, Zé. Obrigado, Pedras.

Vocês inspiraram várias gerações com sua categoria musical. Com sua presença de palco. Com seu sucesso!

Até hoje agradeço a Deus por ter nascido em Ibitinga e vivido os anos 1960.

E, claro, agradeço demais o Zé Roberto, porque eu fui ele sem ele saber… rs…

Wanderley Dóro

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