OUTUBRO ROSA! (Quase negro)!!!

 

Olá caro amigo(a) leitor(a)!

Estamos em pleno mês de Outubro, período dedicado a Prevenção ao Câncer de Mama em todo o mundo, assim denominado como o emblemático “ OUTUBRO ROSA“!

E por que a alusão de que é quase NEGRO???

Enquanto as pessoas vestem rosa, colocam os lacinhos no peito, poucas delas sabem sua origem e seu significado real, mas o que efetivamente acontece com toda essa mobilização?

“INFORMAÇÃO É PODER”!

Até 2030 o câncer será a primeira causa de morte em todo o planeta, ganhando no ranking das mortes por doenças cardiovasculares atualmente.

Contextualizando, ” OUTUBRO ROSA” é um movimento internacional de conscientização para a detecção precoce do câncer de mama, que foi criado no início da década de 1990, quando o símbolo da prevenção ao câncer de mama — o laço cor-de-rosa — foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovida anualmente.

Seu objetivo é de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, a fim de contribuir para a prevenção, diagnóstico precoce, rastreamento e a redução da incidência e da mortalidade pela doença.

Agora que já sabemos do que se trata, vamos discorrer um pouco sobre alguns dados e informações que realmente importam para que essa política pública de saúde seja efetivada.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) o câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos e estima-se que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 66.280 novos casos de câncer de mama, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.

Enquanto é o mais frequente nas mulheres, apenas 1% do total de casos de câncer de mama é masculino. Normalmente, ele aparece em homens mais velhos, acima dos 60 anos, e pode ser mais frequente em homens cujas famílias apresentam muitos casos de câncer de mama.

O câncer de mama também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2019, de 14,23/100 mil. As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

Fatores de risco

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficente e exposição à radiação ionizante.

Os principais fatores são:

Comportamentais/Ambientais

  • Obesidade e sobrepeso, após a menopausa
  • Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana)
  • Consumo de bebida alcoólica
  • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia etc.)
  • História de tratamento prévio com radioterapia no tórax

Aspectos da vida reprodutiva/hormonais

  • Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos
  • Não ter filhos
  • Primeira gravidez após os 30 anos
  • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos
  • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona)
  • Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos

Hereditários/Genéticos

  • Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem
  • Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

A mulher que possui esses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama.

A MAMOGRAFIA é a principal arma na luta contra o câncer de mama, mas deve-se ter uma periodicidade de consulta com o mastologista, assim como o autoconhecimento das mamas e do corpo são essenciais nesse processo. Se tudo isso for bem feito, as chances de cura, independentemente do tamanho do tumor no momento do diagnóstico, são muito altas. Como forma de rastreamento do câncer, o Ministério da Saúde recomenda a cada dois anos entre os 50 e 69 anos. Abaixo dos 40 anos, a mamografia pode ser indicada para mulheres com suspeita de síndromes hereditárias ou para complementar o diagnóstico, em caso de nódulos palpáveis e se o médico determinar essa necessidade. Em caso de mamas muito densas, o médico poderá solicitar exames complementares, como o ultrassom.

Desta forma não nos deixemos enganar por supostos exames (como a Termografia), a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) faz campanha de alerta nas redes sociais contra o exame de Termografia, que vem sendo amplamente divulgado como uma alternativa para a detecção precoce do câncer de mama. A SBM ressalta que não existe nenhuma pesquisa clínica que demonstre a eficácia da Termografia.

Reforçando, a Mamografia salva vidas e é o único método comprovado capaz de, por meio do diagnóstico precoce, reduzir a mortalidade do câncer de mama, e que nenhum método a substitui como forma de rastreamento e prevenção. Ressalta ainda que o uso da termografia deve ser restrito ao ambiente de pesquisa.

Devemos nos atentar sobre Leis (que nem sempre são cumpridas), que garantem não só o tratamento como também o acesso a intervenções caso o paciente tenha condições de realizá-las:

LEI Nº 14.238, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2021
Institui o Estatuto da Pessoa com Câncer; e dá outras providências.

A Lei 12.732, de 2012, já estabelecia o prazo máximo de 30 dias para a realização dos exames necessários para confirmar o diagnóstico de câncer, nos casos em que “a principal hipótese diagnóstica seja a de neoplasia maligna”.

Lei dos 60 Dias (12.732/12), que começou a vigorar em maio de 2013, garante ao paciente com câncer o direito de iniciar o tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS) em, no máximo, 60 dias após o diagnóstico da doença.

Lei 9.797/99 garante às mulheres que sofrerem mutilação total ou parcial de mama, decorrente de tratamento de câncer, o direito à cirurgia plástica reconstrutiva no Sistema Único de Saúde (SUS). Já a Lei 10.223/01 garante o pagamento de cirurgia plástica reparadora pelos planos privados de saúde.

Dentre outras que garantem direitos dos pacientes em diversas áreas.

Em síntese, temos que introjetar definitivamente que “PREVENIR” doenças faz parte do princípio do CUIDADO! Cuidar de si para que possamos cuidar do próximo!

Para saber mais sobre o assunto, pesquise nas referências fidelizadas abaixo e bora viver a vida com qualidade e AMOR!

http://www.oncoguia.org.br/conteudo/estatisticas-para-cancer-de-mama/6562/34/

https://www.inca.gov.br/campanhas/outubro-rosa/2022/eu-cuido-da-minha-saude-todos-os-dias-e-voce

https://www.accamargo.org.br/sobre-o-cancer/noticias/mitos-e-verdades-sobre-o-cancer-de-mama

 

Rita Valle é Fundadora e Gestora da ABCC- Associação Bragantina de Combate ao Câncer

A ABCC durante esse mês dentro do OUTUBRO ROSA, tem uma agenda com diversas ações em palestras, rodas de conversas e eventos. Confira toda a programação em nossas redes sociais.

Camisetas e Convites para o Desfile “AÇÃO FASHION ABCC” pelo cel: 11 942675781

 

https://www.icloud.com/iclouddrive/001LSOODiPI7XVbIUvz9x0_Hg#44B61808-79A9-49CB-8447-5D6912859FCE

Camisetas e Convites para o Desfile “AÇÃO FASHION ABCC” pelo cel: 11 942675781

Rita Valle

Assistente Social graduada pela FAPSS- Faculdade Paulista de Serviço Social, com Especialização em Políticas e Práticas em Promoção Social ; - Especialização em Gestão do Terceiro Setor pela FGV- Fundaçao Getúlio Vargas; - Pós graduação em Marketing pela ESPM- Escola Superior de Propaganda e Marketing; - Extensão em Teologia pela USF - Universidade São Francisco; - Personal Coach (Personal & Professional Coaching) formada pela Sbcoaching - Sociedade Brasileira de Coaching; - MBA em Gestão na Saúde pela USF - Universidade São Francisco; - Fundadora e Gestora da ABCC - Associação Bragantina de Combate ao Câncer ( desde 2003). - MBA em Gestão na Saúde pela USF - Universidade São Francisco; - Fundadora e Gestora da ABCC - Associação Bragantina de Combate ao Câncer ( desde 2003). - Empreendedora Social, acumulando inúmeras certificações na área de Captação de Recursos, Advocacy e outros. Esteve como Vereadora de 2013-2016- Câmara Municipal de Bragança Paulista. Representando a ABCC - Associação Bragantina de Combate ao Câncer,  é Membro do CMS - Conselho Municipal de Saúde e do CONCIDADE – Conselho Municipal de Planejamento de Bragança Paulista; Membro do CEP- CONEP (Comitê de Ética e Pesquisa) da USF – Universidade São Francisco; Membro do Movimento TJCC – Todos Juntos Contra o Câncer; Membro da Rede Alianza Latina; Membro do BNI – Business Network Internacional.

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