Eu não quero saber quantos diplomas você pendurou na parede.
Eu quero saber quantos sorrisos você conseguiu arrancar de alguém em um dia difícil.
Eu não quero saber quantos carros você tem na garagem.
Eu quero saber quantas vezes você ofereceu carona a quem precisava de companhia.
Eu não quero saber quanto dinheiro você tem no banco.
Eu quero saber quanto tempo você dedicou a escutar alguém que precisava ser ouvido.
Eu não quero saber quantos lugares do mundo você já conheceu.
Eu quero saber quantas vezes você esteve presente quando alguém sentiu medo de ficar sozinho.
Eu não quero saber quantas festas você frequentou.
Eu quero saber quantas noites você ficou acordado ao lado de quem estava doente.
Eu não quero saber quantos seguidores você tem.
Eu quero saber quantas pessoas você inspirou a acreditar em si mesmas.
Eu não quero saber quantos prêmios você recebeu.
Eu quero saber quantas vezes você reconheceu o esforço dos outros, mesmo sem aplausos.
Eu não quero saber quantos títulos você conquistou.
Eu quero saber quantas quedas você ajudou alguém a levantar.
Eu não quero saber o tamanho da sua casa.
Eu quero saber o quanto de abrigo e aconchego você ofereceu a quem precisava.
Eu não quero saber onde você trabalhou ou as conquistas que alcançou.
Eu quero saber se você foi gentil com seus colegas, se ajudou alguém a crescer, se fez diferença no ambiente ao seu redor.
Eu não quero saber qual linha política você segue.
Eu quero saber se você respeita quem pensa diferente, se é capaz de dialogar com empatia e construir pontes, não muros.
Eu não quero saber qual vinho você bebeu ou qual queijo você escolheu.
Eu quero saber quantas vezes você brindou à vida com quem precisava de um abraço sincero.
Eu não quero saber em quais restaurantes chiques você jantou.
Eu quero saber o que você fez para alimentar seus filhos quando já não aguentava mais, quando o cansaço parecia vencer, mas o amor te fez seguir.
Eu não quero saber quais roupas de marca você comprou.
Eu quero saber se deixou marcado o coração de alguém, se seu abraço foi refúgio, se sua palavra foi conforto.
Eu não quero saber das suas conquistas para impressionar o mundo.
Eu quero saber das suas pequenas gentilezas, que transformam o mundo de alguém todos os dias.
Por Mônica Martins