Propagandas enganosas, são anúncios que contêm informações incorretas ou omitem detalhes importantes sobre produtos ou serviços, induzindo o consumidor a erro. Essas propagandas prometem benefícios que não são reais, esconder custos adicionais ou vendem produtos e serviços não entregues.
Notícias falsas, são divulgação, por qualquer mídia, de fatos inexistentes visando levar vantagem ou induzir uma pessoa ou grupos a um erro.
Em todos os casos são crimes.
Anunciar resultados milagrosos ou benefícios que não são realistas também são crimes na maior parte dos países culturalmente desenvolvidos, no Brasil são protegidos pela lei da laicidade, proteção que a principio garantia o direito de se manifestar religiosamente, mas hoje usada para a prática de estelionato religioso.
Depoimentos falsos, utilizar testemunhos de consumidores que foram fabricados ou manipulados. Utilizar testemunhos comprovando fatos criados, ou milagres inexistentes, ou divergir da ciência com a utilização da fé de ignorantes, são algumas das etapas da propagação da falsa informação.
Consequências da propaganda enganosa:
Prejuízos financeiros, prejuízos sociais, mortes, prejuízos ambientais, desvio da atenção, quebra de empresas, mudanças de governos e golpes.
Danos à saúde:
No caso de produtos relacionados à saúde, a propaganda enganosa pode levar o consumidor a abandonar tratamentos convencionais ou a utilizar produtos inadequados. Quantas pessoas morreram durante a pandemia por acreditarem em falsas informações religiosas e políticas?
Ninguém pagou por isso.
Prejuízos à reputação das empresas:
A prática da propaganda enganosa pode gerar desconfiança e insatisfação entre os consumidores, prejudicando a reputação das empresas. Alguém se lembra da Escola de Base, em São Paulo, que foi destruída por uma mentira? Ninguém pagou por isso.
Prejuízos políticos:
Ainda hoje existem ignorantes que acreditam em mamadeiras de pirocas, cartilha gay e banheiros coletivos. Quem pagou por isso?
Mesmo identificando e denunciando as propagandas e notícias enganosas, quem será punido?
A lei brasileira foi adequada para punir alguns crimes como calunia, injuria, difamação e propaganda enganosa, nos moldes de uma sociedade existente até 1990, mas após isso, com o advento da internet, tudo mudou. Hoje é fácil criar um Mito e vendê-lo para uma população ignorante.
Votação da lei:
A Corte discutiu a responsabilidade civil das redes sociais. A votação não teve surpresa e só poderia votar contra, aqueles membros provenientes de entidades dependentes da mentira.
Como religiões.
O caso tem repercussão geral, a decisão valerá como referência obrigatória para todos os tribunais do país. Os votos dos ministros convergiram para a responsabilização, mas estabelecem balizas diversas sobre como isso deve ocorrer, alguns critérios permanecem em aberto e precisam ser debatidos.
Não é uma questão de legislar, mas estabelecer parâmetros de civilidade de acordo com um mundo tecnológico de um lado e altamente ignorante de outro.
Como noticias falsas são aceitas por ignorantes e mudam o destino de um país, como aconteceu nas eleições de 2018?
- O “kit gay” para crianças de 6 anos que foi distribuído nas escolas
“Se você defende às crianças não vote por ele. Haddad é o criador do kit gay para crianças de 6 anos”
É claro que tem que ser imbecil para acreditar nisso, mas não podemos chamar o eleitorado de Bolsonaro, de pessoas intelectualizadas, não complexadas, ou sem traços sociopatas. É realidade.
- O homem que apunhalou Bolsonaro é filiado ao PT e aparece numa foto com Lula.
Outra noticia divulgada pelo Whatsapp, sem que a rede fosse responsabilizada e que caiu como luva na pouca imaginação dos idiotas.
- A senhora agredida por ser eleitora de Bolsonaro (que na verdade era Beatriz Segall).
. Haddad defende o incesto e o comunismo em um de seus livros. Essa é uma fake News, muito fácil de emplacar. Os escravos da direita não costumam ler, e quando leem não entendem. Foi outra nota divulgada a exaustão pelo Facebook e outras redes de internet.
Ninguém foi responsabilizado. O assunto foi propagado monetariamente e deu muito lucro aos donos das “bigtecs”.
- Se Haddad chegar ao poder, pretende legalizar a pedofilia. Outro absurdo, mesmo porque o que vemos todos os dias é a pedofilia ligada a membros da direita, políticos e religiosos. Mas quando o pastor é pedófilo, a culpa é do demônio…Eu citei poucos exemplos de cunho político.
O resultado disso, teve um resumo trágico, a eleição de um canalha iletrado, com resumo pior, que foi a morte de pelo menos 400 mil pessoas, achatamento do salário mínimo, aumento do prazo de aposentadoria para trabalhadores pobres, um grande roubo de joias, a perda de 2 refinarias, ambas entregues aos árabes, a perda de uma rede de distribuidores de combustíveis, o maior desmatamento, um genocídio indígena, queimadas, orçamento secreto, rachadinhas, entreguismo, corrupção, crescimento da ignorância e tentativa de golpe.
A falsidade na propaganda.
As grandes redes sociais vivem das polemicas, elas são as geradoras de likes, que geram a visualização das propagandas.
Eu tenho acompanhado centenas de anúncios falsos, liguei essa semana para corretores que vendiam terrenos em loteamentos supostamente legais, aqui no sul da Bahia. O que descobri é que todas as vendas eram terras indígenas, ou seja, um golpe, mas as propagandas eram veiculadas no Facebook. Sem uma lei de mídia, eles não têm nenhuma preocupação em verificar, sequer o CNPJ do anunciante.
Telefones celulares, carros, roupas e perfumes abaixo do preço atraem uma infinidade de pobres ignorantes, com desejos burgueses.
Muitos anúncios utilizam endereços falsos, um desses me chamou a atenção e eu liguei para o edifício citado, nenhuma surpresa, não havia nada relacionado a tal empresa naquele endereço.
Sempre que vejo uma propaganda falsa, faço a denúncia aos responsáveis da rede. O resultado é nulo, sempre nulo. Sem lei não há responsabilização, trocando em miúdos, danem-se os prejudicados.
Por outro lado, fiz recentemente uma crítica ao genocídio promovido pelos sionistas, tive o artigo retirado imediatamente e fui impedido de escrever por 15 dias.
Que tipo de pessoa é contra a lei de mídias? Que tipo de canalha compara leis com a censura? Que tipo de vagabundo quer a continuidade da divulgação de mentiras. Analisem…
Na ditadura militar, tão defendida pelos seguidores de Bolsonaro e admiradores de Ustra, a censura não era contra a divulgação de falsas notícias, pelo contrario elas eram estimuladas. A censura era contra a verdade. Quem denunciou que a ponte Rio-Niterói ficou 17 vezes mais cara, desapareceu. Quem criticou as obras da Gameleira, morreu num acidente. Quem pediu liberdade como Wladmir Herzog e Rubens Paiva, foram suicidados ou encontram-se até hoje desaparecidos.
Quem escreveu “Caminhando e cantando”, foi torturado. Quem escreveu “Apesar de você”, foi exilado. Teatros foram invadidos, uma TV, Excelsior, fechada em pleno jornal diário. O Pasquim, jornal contrario a ditadura, “empastelado”, bancas de revistas explodidas por vender uma determinada edição da “ultima Hora”.
Enquanto a censura imperava, crescia a corrupção, a tortura, os assassinatos. E pobre de quem ousasse denunciar, que o Esquadrão da Morte foi criado para tirar presos da cadeia e obriga-los a roubar para militares. Lucio Flavio foi solto 17 vezes. Depois encontrado na lixeira.
Assim, quem precisa preservar o direito de mentir? Um cidadão honesto, trabalhador, estudante, ou empresário (a) consciente, ou um estelionatário, um religioso vagabundo, um negociante de ilusões?
Analisem…
Ouça a música dos capachos da direita.
https://studio.youtube.com/video/epH4vaaZVfU/edit