E AÍ CRIARAM UMA NOVA IDENTIDADE DE GÊNEROS. OU SERIA GÊNERES?

Na boa, se tem algo que eu ainda não consegui digerir é a tal da nova identidade de gêneros. Todas, todes, menines, etcétera e etcéteres.

Até porque é um emaranhado que fica difícil até de gravar na memória. É um trava-língua da zorra.

E quais são os 52 gêneros?

Existem diversas identidades de gênero diferentes, incluindo masculino, feminino, transgênero, gênero neutro, não-binário, agênero, pangênero, genderqueer, two-spirit, terceiro gênero e todos, nenhum ou uma combinação destes. Transgênero, fluido, intersexual: as novas palavras do léxico de gênero.

Ufa!!! Ou Ufes? Ou ofes? Ou ainda ofiz?

“Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim…”  Dorival Caymmi provavelmente não sabia, mas ao escrever os versos de “Modinha para Gabriela” tocou o coração de muita gente que não se encaixa em padrões pré-estabelecidos do que é ser mulher e homem.

A identidade de gênero é um tema delicado e envolto em preconceito. E também deixa muita gente perdida na hora de usar os pronomes, já que nem todo mundo é como Pabllo Vittar — um menino gay que se apresenta como drag queen e já afirmou, em público, que não tem preferência por ser chamado de “ele” ou “ela”.

A identidade de gênero diz respeito à como uma pessoa se sente em relação ao próprio gênero. Embora, como mencionado anteriormente, o masculino e o feminino sejam os mais reconhecidos, um indivíduo pode se identificar em outra “categoria” de gênero.

Ao contrário do que muitos pensam, o gênero não está somente relacionado à anatomia dos órgão genitais.

Aliás, por falar em órgão, como ele seria chamado na nova nomenclatura? Orgues?

A autoimagem da pessoa é o fator que mais se sobressai já que ela se define conforme a sua percepção de si mesma.

Além de envolver a maneira como a pessoa se enxerga no mundo, engloba também o modo de expressão, como as roupas e a aparência.

Consequentemente, o seu comportamento, linguagem corporal, modo de falar e até modo de pensar também são influenciados pela identidade com a qual se identifica.

O conflito surge quando a pessoa age e pensa de forma diferente das normas atribuídas ao seu gênero.

Cada cultura, seja de outra nação ou de uma região diferente, possui seus próprios conceitos do que é certo e errado para cada gênero. Mas nem sempre esses condizem com a individualidade da pessoa.

Como sou um purista e tradicionalista, eu e meu cachorres preferimos viver no nosso bom e velho universo.

Ou seria universes?

 

Wanderley Dóro

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