ALDEIA GLOBAL? QUE MERDA FOI ESSA QUE VOCÊ CRIOU, MCLUHAN?

Quando cursei a Faculdade de Propaganda e Publicidade tomei contato com um livro que soou como uma grande novidade no mundo moderno.
Seu autor? Herbert Marshall McLuhan.
Ele foi um destacado educador, intelectual, filósofo e teórico da comunicação canadense, conhecido por vislumbrar a Internet quase trinta anos antes de ser inventada. Ficou famoso por sua máxima de que “O meio é a mensagem”.
Mas ele ficou famoso, mesmo, quando criou o conceito de “Aldeia Global”. Segundo ele, o mundo se transformaria numa aldeia única, falando a mesma língua, respirando o mesmo ar, a mesma moeda, etc… etc… etc….
É como se não existissem mais países. Os países seriam um só: o mundo.
O tempo passou e a premonição do McLuhan foi se transformando em realidade.
Ainda hoje esses sinais são bem claros, em todos os setores da vida moderna.
O mundo é comandado pelo dólar, pela Netflix, pelo Google, pela Apple, e tantas outras.
O que elas têm em comum? São todas norte-americanas.
O mundo meio que se subjugou ao poderio dos Estados Unidos.
E nesse exato momento o governo americano está subjugando todos os países do mundo com ameaças de tarifaços.
Aí, eu fiquei pensando: será que não estaria na hora do mundo deixar de ser uma aldeia global?
Mas um mundo em que os países sobrevivessem com as suas próprias pernas, seu próprio dinheiro, sua cultura, suas riquezas, sua fauna, sua flora, suas florestas, seus alimentos, sua política, suas artes, suas medicinas?
Vamos pegar o Brasil como exemplo.
Temos terra a dar com pau, temos rios e florestas que nos fornecem alimentos de todos os gêneros que precisamos, temos minerais, vegetais, temos um território maior que a Europa, não temos terremotos nem maremotos, temos um povo trabalhador e ordeiro.
Enfim, para que precisamos de Trumps, Macrons & Xinglings a nos dizer o que temos de fazer? Nos dobrarmos a esse bando de malucos que detém o poder?
Talvez isso não seja mais possível.
Claro que é mais um sonho de criança em que a gente nunca mais vai acordar.
Mas que eu gostaria de ver o nosso e todos os países do mundo, cada um com cada macaco no seu galho, ah…. isso eu queria.
Desculpa aí, McLuhan.

Wanderley Dóro

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