A TSUNAMI QUE VEIO DO RIO.

Sim, o tempo está destrambelhado no mundo inteiro.

Tem lugar que nunca nevou e está nevando.

Tem lugar que nunca viu o sol e está vendo.

Tem lugar que nunca choveu e está chovendo.

E tem lugar que sempre choveu, mas nunca choveu tanto como agora.

O que vimos e estamos vendo no Rio Grande do Sul é de cortar o coração.

Centenas de desabrigados, dezenas de mortes e mais de um milhão de pessoas ao relento, com suas casas imersas num mar de rio.

Mas estamos no Brasil.

Somos um povo, antes de mais nada, feito de gente solidária, do Oiapoque ao Chuí.

De repente, do nada, os brasileiros se mobilizaram para desmobilizar as chuvas.

E aí veio outra tsunami: de carinho, de respeito, de compaixão.

A mobilização foi tanta e aconteceu tão rapidamente que não há quem deixou de colaborar com roupas, alimentos, remédios e tudo que pudesse minimizar a dor dos gaúchos.

Caminhões e aviões abarrotados estão chegando dos quatro cantos do país.

Mas o que mais está chegando é uma tsunami de amor.

 

 

Wanderley Dóro

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