Hoje chegamos ao fim do Setembro Amarelo, mas quero falar sobre a importância de darmos continuidade à causa dedicada à prevenção do suicídio e à valorização da vida.
Sei que, muitas vezes, nos vemos no “fundo do poço” e acreditamos que não há saída diante de tanta dor que se instala dentro de nós — dor essa que pode ter tantas origens: a morte de uma pessoa amada, a perda financeira, a destruição de um sonho ou a perda de um grande amor.
Acreditamos, em alguns momentos, que essa dor só pode ser curada se deixarmos de existir, parando de viver. Mas afirmo: essa não é a única saída.
Não vou dizer que o tempo cura tudo, até porque isso seria um clichê. Mas o tempo, acompanhado de uma rede de apoio, pode, sim, curar.
Aos 40+, compreendemos ainda mais o peso das jornadas invisíveis que cada pessoa carrega. Por isso, procure ajuda.
Procure ajuda na sua família, nos seus amigos ou em profissionais. Não importa quem seja, o importante é que essa ajuda te faça reencontrar a si mesmo(a) e ajude você a voltar a ser quem era.
Porque viver vale a pena. Sempre.