Hoje vi uma notícia que me deixou sem qualquer pensamento humano. Um homem atropela sua ex-namorada e a arrasta pela Avenida Marginal em São Paulo.
A vontade, se fosse possível, era fazer o mesmo com o fdp. Bem, alguém irá dizer, mas sua mãe não tem culpa, você está xingando-a.
Então vamos lá, homens e mulheres são criados, na maior parte do tempo, por uma mulher. Me parece que essa mãe não tinha capacidade para ser mãe. Agora digam, nenhuma mãe quer o pior para os filhos… Frase bonita. Nenhuma mãe, ou pai deveriam ter filhos, se não tivesse capacidade para cria-los.
Agora vão dizer que sou radical. Sim, eu sou radical. Ao extremo.
Vamos ao histórico. Estados cristãos, onde a mulher é cidadã de segunda, criada para a submissão, onde a produção de crianças faz parte do desenvolvimento econômico, do feudo, ou das indústrias. Fruto da religião católica, continuadora do império romano, onde efebos faziam mais sucesso que as mulheres. Alguma inverdade?
Lembrei agora dos dois pastores, que ainda não foram presos, que queimaram um garoto que os viu em relações intimas.
Agora é hora do cristão me chamar de extremista, mas quando as atrocidades não são contra mulheres, são contra crianças. No interior das igrejas, nas próprias casas. E quando o marido chega em casa e mete a mão na mulher, o padre e o pastor querem botar panos quentes, pois a célula familiar é lucrativa.
Hoje podemos buscar desculpas e explicações psicológicas, mas nenhuma explica a inercia da sociedade.
Essa inércia começa na casa de leis, o congresso, escolhido a imagem e semelhança dos seus eleitores. Ignorantes, inescrupulosos e religiosos. Esse congresso poderia criar leis efetivas contra agressões às mulheres e crianças, mas não fará nada. Ali existem outros interesses, agressores e assassinos, eleitos por agressores e assassinos. Por ignorantes, por manipulados e capachos de deuses, pastores, padres, patrões, enfim, gente podre, elegendo gente podre.
O estado laico dá margem a uma população ignorante. O estado laico não é o estado que rompe com as igrejas, com a ignorância, pelo contrário, é um estado que diz para as religiões, não me encha o saco, que eu deixo vocês atuarem livremente. Façam o jogo e vão até ser isentos de impostos. Eu quero um estado livre de religião, isso não é proibir, mas punir inverdades, ignorantização da população e abusos contra humanos.

Mas vamos pular a história, deixar as bruxas para trás, esquecer os romanos e seus efebos, os barões e seus negrinhos, padres e coroinhas, muçulmanos e seus haréns, empresários e seus GPs, vamos esquecer que os enrustidos sentem inveja de suas ex-mulheres, por elas, possivelmente conseguirem o que eles gostariam, mas não podem, por dezenas de motivos, assumir.
Vamos esquecer Alexandre o Grande, Calígula, Marco Antonio, que apesar de serem bi, assumiam e não agrediam apenas mulheres.
Para falar de religião, vamos dar um pulo em nossa história atual. Um candidato a presidente diz a seguinte frase: Não te estupro porque você não merece. E esse mesmo candidato é eleito com apoio de cristãos, padres e pastores.
O estupro foi normalizado. E o mesmo candidato pergunta, quem nunca deu uns tapinhas na mulher? Ou diz que pintou um clima com criança. Isso não seria a violência, com apoio de religiosos, sendo divulgada geometricamente nas redes sociais e atingindo a normalidade?
O discurso de homens de direita, covardes e inseguros, livremente exposto na internet é momento para uma reflexão. O ódio dos ignorantes continuará sendo exposto para manter o lucro de Zuckerbergs? O MP, que hoje tem computadores e notbooks em suas mesas vão continuar não vendo?
Por outro lado, as mães e pais vão continuar criando machinhos inseguros? A hipocrisia religiosa vai continuar clamando por um modelo de família socialmente agradável, enquanto as agressões se sucedem entre 4 paredes? Esse modelo de geração de consumidores e mão de obra barata chegou ao fim. Acordem hipócritas.



