ENCONTROS EM OUTRA DIMENSÃO

… neste mesmo instante em que meu amigo encontrava o choque do despertar, fui levado, piscar de olhos, ao encontro do meu pai, falecido há alguns poucos anos…

Outro hiato, aqui: nesse mês ainda, em desdobramento, eu lhe via espiritualmente. Ele, desesperado, queria muito falar comigo. Usava de um telefone. E, esbaforido, dizia que o assunto não era aquele que sempre houve certo abismo entre nós. Ele queria dizer outra coisa, outras falas. Eu tentava tranquilizá-lo, vibrando mentalmente para ele não se preocupar, que poderíamos nos falar, mas, ele teria que se acalmar… Via-lhe de “longe perto”, mas, ao que parece, ele não me via. E assim ficamos.

Bem, ao caminharmos pela rua tranquila, arborizada, dia de sol, casas amplas, parecia ser o Jardim São Bento, perto do Campo de Marte, em São Paulo. Ele me perguntou se eu trabalhava ali, naquele lugar. Disse-lhe que sim. Perguntou-me se meu carro estava ali. Disse-lhe que estava mais adiante – ele sempre me perguntava essas coisas, ou algo parecido. Por fim, estávamos com outras 2 pessoas. Acompanhava-nos. Um parecia ser meu irmão de sangue. Outro, eu sabia bem quem era. Um irmão espiritual, muito bendito. E, novamente, a intuição, a voz em meu íntimo que deveria “despertar” o meu pai, sobre a sua situação, do seu desencarne. E caminhando em passos lentos, fui vibrando alguns esclarecimentos, do pouco que sei. Ele, dessa vez, estava calmo. A tudo ouvia sem precipitações. No mesmo instante em que lhe disse que estava desencarnado, já havia deixado o seu corpo material, havia morrido – para ele entender melhor, um enorme cemitério surgiu em nossa lateral enquanto eu falava, caminhando lado a lado com ele, e aqueles dois silenciosos irmãos. Meu pai olhava o cemitério e foi entendendo –. Disse-lhe que ele deveria seguir com aquele irmão de cabelos brancos que estava ao seu lado, que não era para ele temer, estava indo para melhor lugar, um lugar onde haveria muitas oportunidades em buscar outros momentos de vida de muita felicidade. Ele estaria mais próximo de Deus. E que temos a Eternidade, que ninguém deixa de existir, que ninguém é esquecido pelo Pai. Que o Amor Divino abraça a todos. E, que logo mais, estaríamos juntos, novamente.

Meu pai aceitou, e seguiu com aquele irmão. E à medida que eles foram ascendendo, eu fui à esquerda descendo para retornar à minha morada atual. À medida que os via sumindo, dentro de meu espírito uma dor de saudades rasgava-me e me fazia em dois. Uma parte queria voltar pra matéria, a outra queria seguir com ele. Procurei não chorar para não atrapalhar ao meu pai, em sua nova jornada… Mas, não foi fácil.

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__(Nilton Bustamante em desdobramento de alma)(com meu pai)

… neste mesmo instante em que meu amigo encontrava o choque do despertar, fui levado, piscar de olhos, ao encontro do meu pai, falecido há alguns poucos anos…

Outro hiato, aqui: nesse mês ainda, em desdobramento, eu lhe via espiritualmente. Ele, desesperado, queria muito falar comigo. Usava de um telefone. E, esbaforido, dizia que o assunto não era aquele que sempre houve certo abismo entre nós. Ele queria dizer outra coisa, outras falas. Eu tentava tranquilizá-lo, vibrando mentalmente para ele não se preocupar, que poderíamos nos falar, mas, ele teria que se acalmar… Via-lhe de “longe perto”, mas, ao que parece, ele não me via. E assim ficamos.

Bem, ao caminharmos pela rua tranquila, arborizada, dia de sol, casas amplas, parecia ser o Jardim São Bento, perto do Campo de Marte, em São Paulo. Ele me perguntou se eu trabalhava ali, naquele lugar. Disse-lhe que sim. Perguntou-me se meu carro estava ali. Disse-lhe que estava mais adiante – ele sempre me perguntava essas coisas, ou algo parecido. Por fim, estávamos com outras 2 pessoas. Acompanhava-nos. Um parecia ser meu irmão de sangue. Outro, eu sabia bem quem era. Um irmão espiritual, muito bendito. E, novamente, a intuição, a voz em meu íntimo que deveria “despertar” o meu pai, sobre a sua situação, do seu desencarne. E caminhando em passos lentos, fui vibrando alguns esclarecimentos, do pouco que sei. Ele, dessa vez, estava calmo. A tudo ouvia sem precipitações. No mesmo instante em que lhe disse que estava desencarnado, já havia deixado o seu corpo material, havia morrido – para ele entender melhor, um enorme cemitério surgiu em nossa lateral enquanto eu falava, caminhando lado a lado com ele, e aqueles dois silenciosos irmãos. Meu pai olhava o cemitério e foi entendendo –. Disse-lhe que ele deveria seguir com aquele irmão de cabelos brancos que estava ao seu lado, que não era para ele temer, estava indo para melhor lugar, um lugar onde haveria muitas oportunidades em buscar outros momentos de vida de muita felicidade. Ele estaria mais próximo de Deus. E que temos a Eternidade, que ninguém deixa de existir, que ninguém é esquecido pelo Pai. Que o Amor Divino abraça a todos. E, que logo mais, estaríamos juntos, novamente.

Meu pai aceitou, e seguiu com aquele irmão. E à medida que eles foram ascendendo, eu fui à esquerda descendo para retornar à minha morada atual. À medida que os via sumindo, dentro de meu espírito uma dor de saudades rasgava-me e me fazia em dois. Uma parte queria voltar pra matéria, a outra queria seguir com ele. Procurei não chorar para não atrapalhar ao meu pai, em sua nova jornada… Mas, não foi fácil.

Nilton Bustamante

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